sábado, 8 de junho de 2013

O Que Seu Médico Não Sabe Sobre Medicina Nutricional Pode Estar Matando Você

Em minha nova aquisição literária dei lugar a este livro.





Vale a pena ler esta parte inicial, onde o autor elucida algo do qual nunca paramos para pensar.

"Introdução 

Os MÉDICOS SE CONCENTRAM EM DOENÇAS. ESTUDAMOS DOENÇAS. PROCURAMOS doenças. Somos treinados farmaceuticamente para tratar doenças. E, para isso, conhecemos os medicamentos. Na faculdade de medicina, estudamos farmacologia e aprendemos sobre a maneira como o corpo absorve cada droga, bem como quando e como ele a excreta. Sabemos quais drogas rompem quais trilhas químicas para gerar efeitos terapêuticos. Conhecemos os perfis de efeitos colaterais das drogas e trabalhamos cuidadosamente para ajustar os benefícios, evitando qualquer perigo potencial.
Os médicos conhecem suas drogas e não hesitam em prescrevê-las. Pense por um momento no número de medicamentos que nossos pacientes estão tomando para pressão alta, colesterol elevado, 
diabetes melito, artrite, doenças do coração e depressão, para citar apenas alguns exemplos. Como resultado da descoberta e do uso dos antibióticos na guerra contra doenças infecciosas, nossa filosofia na medicina tornou-se essa: ataque às doenças. 
A comunidade médica trouxe ao século XXI essa atitude e esse método agressivos, na tentativa de tratar de todas as doenças degenerativas crônicas. Um estudo estima que em 1997 as farmácias preencheram mais de 2,5 bilhões de receitas, somente nos Estados Unidos. A venda de medicamentos sob prescrição mais do que dobrou nos últimos 8 anos!
Em 1990, os americanos gastaram US$37,7 bilhões, em prescrições. Em 1997, esses gastos subiram para US$78,9 bilhões. Os medicamentos sob prescrição foram o componente de mais rápido crescimento nos gastos com saúde durante a última década, subindo em torno de 17% ao ano (muito acima do índice médio de inflação). Médicos e empresas de planos de saúde depositaram todas as esperanças nas drogas como o meio de tratar e, quem sabe, reduzir essa epidemia de doenças degenerativas crônicas - para a grande alegria do setor farmacêutico. Sim, adoramos nossas drogas.
Ainda não conheci ninguém que não quisesse ter uma saúde excelente. A maioria de nós supõe que sempre a terá. Mas a verdade é que muitos de nós (inclusive os médicos!) estão perdendo a saúde a 
cada dia. Sei disso, já que cuidar da saúde é meu ofício. Todos os dias, em minha carreira, tenho de dizer a pacientes que sua saúde piorou de uma maneira ou de outra. Um paciente pode ter 
desenvolvido diabetes ou, talvez, artrite degenerativa. Outro paciente pode ter acabado de sofrer um ataque cardíaco ou uma apoplexia. Outro ainda pode precisar saber que possui câncer metastático e tem apenas alguns meses de vida. Todo mundo quer preservar ou recuperar sua saúde, mas nem sempre sabe do que precisa para atingir essa meta. 
Como os médicos se concentram em doenças e drogas, empenhamos a maior parte de nosso tempo e esforço tentando identificar o processo da enfermidade de modo que possamos receitar um remédio ou um plano de tratamento ideal para o paciente. Mesmo Jesus fez a declaração: "Não são os sadios que precisam de médicos, mas sim os enfermos". 
Todavia, é evidente que é muito mais fácil manter nossa saúde do que tentar recuperá-la após ter sido perdida. A prevenção de doenças deveria ser a primeira preocupação de todo médico. Mas a quem você recorre quando quer saber mais sobre a melhor maneira de proteger sua saúde? Seu médico está lhe dando essas informações? A comunidade médica fala muito, da boca para fora, de "medicina preventiva", e chega mesmo a chamar seus planos de seguro médico de HMO’s (Health Maintenance Organizations - Organizações de Manutenção da Saúde). A julgar pelas aparências, a medicina preventiva vem se mostrando uma alta prioridade. 
Todavia, menos de 1% do dinheiro que gastamos com saúde destinase à chamada medicina preventiva. Na verdade, a maior parte de nossos programas de medicina preventiva tenta simplesmente detectar doenças antecipadamente. Por exemplo, mamografias, perfis bioquímicos e testes de PSA (para câncer de próstata) destinam-se todos a detectar problemas de câncer o mais cedo possível. Os médicos querem saber se você tem colesterol elevado, se tornou-se diabético ou se desenvolveu hipertensão. Mas passam pouco tempo tentando ajudar o paciente a compreender as mudanças de estilo de vida necessárias para realmente proteger sua saúde. Os médicos estão ocupados demais tratando das doenças com as quais se deparam todos os dias. 
Você sabia que menos de 6% de todos os médicos que se formam recebem algum tratamento formal em nutrição? E ouso afirmar que poucos médicos recebem na faculdade algum treinamento sobre suplementação nutricional. Isso se aplica certamente a meu caso. 
Nada incomoda mais um médico do que o momento em que seu paciente lhe pergunta se deve tomar suplementos nutricionais. Já usei no passado todas aquelas respostas prontas: "Não passam de óleo de cobra", "Vitaminas só fazem urina de luxo" e "Podemos obter todos os nutrientes necessários ingerindo os alimentos corretos". Se meus pacientes insistiam, eu dizia que os suplementos nutricionais provavelmente não lhes fariam mal, mas que eles deviam comprar os  mais baratos que encontrassem, já que as vitaminas, pela lógica, tampouco ajudariam muito.
Talvez você já tenha ouvido comentários similares de seu médico. Nos primeiros 22 anos de minha prática clínica, eu simplesmente não acreditava em suplementos nutricionais. Durante os últimos 7 anos, contudo, reconsiderei minha posição com base em recentes estudos publicados na literatura médica. O que descobri é tão notável que mudei o rumo de minha prática médica. Eu me converti.
Por que não há mais médicos reagindo como eu à nutrição? Em primeiro lugar, médicos devem ser céticos para proteger seus pacientes de qualquer esquema ou produto que possa ser nocivo a sua saúde. Acreditem-me: vi muita bugiganga e charlatanice oferecidas a meus pacientes. Os médicos devem basear-se em estudos da pesquisa científica feitos por meio de ensaios clínicos do tipo duplo-cego, controlados com placebo (o padrão na medicina clínica).
Como sei ser esta a mais eficaz evidência existente, apresento neste livro somente os resultados de experimentos clínicos. A maioria dos estudos médicos que menciono aqui não provém de resenhas ou jornais alternativos. Em vez disso, esforcei-me por pesquisar publicações médicas de credibilidade e renome, altamente respeitadas pela comunidade médica, como o New England Journal of Medicine, o Journal of the American Medical Association, o British Lancet e muitos 
outros. 
Outra razão por que os médicos não aceitaram a idéia dos suplementos nutricionais como uma boa medicina preventiva é o fato de que a maior parte dos médicos praticantes não compreende 
devidamente a causa das doenças degenerativas. Os que compreendem sentem que ela é um assunto interessante para o bioquímico e para os pesquisadores científicos, mas que tem pouca 
utilidade prática na medicina clínica. Há aparentemente um abismo entre o cientista pesquisador e o médico prático. Muito embora os pesquisadores estejam fazendo descobertas tremendas sobre as 
causas primárias destas doenças, muito poucos médicos vêm aplicando tal ciência junto a seus pacientes. Eles simplesmente esperam até que os pacientes desenvolvam uma destas doenças 
para, então, começar a tratá-Ias. 
Os médicos parecem contentes em permitir que as companhias farmacêuticas determinem novas terapias conforme desenvolvem novas substâncias. Mas, como você verá ao longo deste livro, nossos corpos é que constituem a melhor defesa contra o desenvolvimento de doenças degenerativas crônicas - e não as drogas que os médicos podem receitar. 
Embora a maior parte dos médicos ainda não compreenda bem os conceitos aqui apresentados, os fatos permanecem. Quando apliquei estes princípios no tratamento de meus pacientes, os resultados foram nada menos que espantosos. Eu acompanhei diversos pacientes com esclerose múltipla que saíram da cadeira de rodas e passaram a caminhar novamente. Ajudei pacientes com miocardiopatia a sair da lista de transplante do coração. Alguns pacientes de câncer entraram em recuperação; pacientes com degeneração macular tiveram melhorias significativas na visão; e pacientes de fibromialgia recuperaram suas vidas. A medicina nutricional é um método de bom 
senso, preventivo e de ponta. 
Nesta época de pesquisas bioquímicas, já somos capazes de determinar o que está acontecendo em qualquer parte de qualquer célula, e a própria essência das doenças degenerativas está vindo à luz. Assim sendo, recomendo este livro aos médicos que estejam dispostos a encarar objetivamente evidências médicas. 
Se você é um paciente, não espere que seu médico embarque de imediato nesta idéia. As vitaminas são um assunto polêmico no campo médico. Como eu disse, as informações contidas neste livro são o resultado de mais de 7 anos de pesquisas pessoais no campo da literatura médica voltado à medicina nutricional. Eu também não me convenci imediatamente. 
A medicina nutricional é estranha à maioria dos médicos, assim como ao público; isso é verdade. Mas o veredicto é: o que seu médico não sabe sobre medicina nutricional pode estar matando você. A boa notícia é que você não precisa ser médico para começar a praticar a medicina nutricional; você, o paciente, pode ser proativo no que se refere a preservar a saúde que possui. 

Um Médico Convertido 

Sei que você provavelmente nunca ouviu falar de mim. Por que deveria dar ouvidos a um médico qualquer que clínica em uma cidadezinha do centro-oeste norte-americano? Boa pergunta! É por isso que quero que você leia cada uma das páginas deste livro. Quero que passe por uma jornada similar à minha. Deixe-me mostrar-lhe a mesma evidência médica que me fez acreditar que os suplementos vitamínicos podem proteger e melhorar a saúde. 
Por favor, leia ou, pelo menos, esquadrinhe o livro todo. Sei que a tentação é ir direto ao capítulo que discute seu problema específico de saúde. Mas é importante que você se cientifique das informações fundamentais sobre como seu corpo funciona e sobre o que é necessário para que ele se proteja e torne-se ou permaneça saudável. 
Um último pedido: como é sua vida e sua saúde que se encontram em jogo, incentivo-o a ouvir-me evitando julgamentos. Tudo o que peço é que você seja um cético de mente aberta - o tipo de pesquisador que eu era quando descobri essa forma magnífica de medicina preventiva. Eu precisei ter um pouco de humildade para aceitar que, embora fosse um bom médico, ainda tinha muito a aprender sobre saúde. E então, você está disposto a fazer o mesmo?"

terça-feira, 4 de junho de 2013

Cirurgias plásticas: a perfeita ilusão de um corpo perfeito

Nos últimos anos, estamos sendo bombardeados por apelos sobre o corpo perfeito, com abdômen sem gorduras, seios fartos e glúteos torneados. Porém, muitos indivíduos não optam por uma prática regular de atividade física, com acompanhamento especializado, e reeducação alimentar.
Existe uma enorme parcela da população que lança mão de cirurgias plásticas com características estritamente estéticas, contudo, essas abordagens acabam com a continuidade tecidual do corpo, prejudicando a globalidade e, consequentemente, a capacidade de dissipar as tensões, além de impor ainda mais informações nocivas ao organismo, uma vez que toda cicatriz retrai o tecido circundante, o qual transmite para regiões à distância, podendo gerar desvantagens mecânicas para músculos, ligamentos e articulações, além de influências sobre as pressões nas cavidades corporais (pélvica, abdominal e torácica).
A abdominoplastia é um exemplo clássico da busca por um abdômen mais belo, entretanto, a retração imposta pelo processo cirúrgico e, posterior cicatrização, tensionará todo o corpo de maneira centrípeta para a região da fixação cirúrgica. Tal retração impõe um enrolamento ao corpo, gerando inversão da curvatura lombar, retroversão pélvica, além das influências à distância sobre toda a coluna vertebral e aos membros inferiores.
As alterações biomecânicas e tensionais são responsáveis por manter o corpo e suas cadeias musculares em trabalho árduo e com grande gasto energético para se adaptar ao desequilíbrio imposto, o qual será responsável pela fadiga, hipotrofia e desgastes dos tecidos e articulações, sendo denominadas clinicamente de lombalgia, cervigalgia, cefaléia e, até mesmo, artrose, além de toda influência que existe sobre as funções orgânicas (constipação, gastrite, refluxo gastroesofágico, entre outras).
Assim, torna-se óbvio que as cirurgias plásticas são extremamente nocivas ao corpo, e devem ser a última opção de abordagem clínica para qualquer que seja a indicação, principalmente sob o ponto de vista estético, pois as repercussões são imensas e de consequências devastadoras para a saúde corporal.
O Método Busquet realiza um trabalho voltado para a análise das tensões corporais globalmente, a fim de detectar a origem do problema e combater as queixas clínicas de modo eficaz, porém o paciente deve ser consciente e manter hábitos de vida saudáveis.