terça-feira, 10 de junho de 2014

Os benefícios da goiaba



A goiaba é um fruto de alto benefício ao organismo humano, pois, além de não conter tanto açúcar e gordura, reforça o sistema imunológico, diminui os níveis de colesterol e previne a degeneração macular (perda de visão). Além disso, ela é ótima para emagrecer, pois é rica em fibras ( o que gera a saciedade, diminuindo a fome) e é pouco calórica: 100g da versão branca da fruta tem 52 calorias e da vermelha, 54 calorias.

A goiaba branca tem alta concentração de vitamina C, nutriente essencial para combater os radicais livres e evitar o envelhecimento precoce.
Já a goiaba vermelha esbanja licopeno, uma substância que diminui o risco de doenças cardiovasculares.

É importante guardar a fruta em temperatura ambiente ou em locais menos frios da geladeira. Pode ser consumida ao natural, em calda, sucos, mousses, geleias, doces (goiabada), sorvetes e frapês.

A fruta deve ser apenas evitada por pessoas cujo aparelho digestivo é delicado ou por pessoas que apresentam problemas de intestino preso. Na dúvida, consulte o(a) seu(sua) nutricionista!

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Gatos e grávidas: mitos e verdades




Embora a transmissão da toxoplasmose seja atribuída ao gato, ela é transmitida mais frequentemente por outros meios, e quem sofre é o bichano. Cuidados simples permitem a convivência entre gatos e gestantes sem prejuízos.

Durante a gestação, muitas proprietárias de gatos ficam com dúvidas sobre a segurança no convívio com esses animais. Algumas pessoas acreditam que os gatos transmitem doenças ao ser humano, e que o convívio desses pets com mulheres grávidas pode ser potencialmente perigoso. O maior receio é em relação à toxoplasmose.


A toxoplasmose é causada pelo protozoário parasita Toxoplasma gondii. O contágio pela toxoplasmose durante o período de gestação pode causar aborto, má formação fetal, sequelas neurológicas e problemas oculares.
Existe ainda o mito de que a toxoplasmose é a “doença do gato”, e esse pensamento equivocado é comum mesmo entre muitos médicos. No entanto, já é cientificamente comprovado que as formas de contágio mais frequentes são:

- Ingestão de carne contaminada mal cozida ou crua;
- Ingestão de alimentos contaminados por faca ou utensílios que tiveram contato com carne crua contaminada;
-Beber água contaminada pelo parasita toxoplasma;
-Ingestão de frutas ou verduras que tiveram contato com terra contaminada e não foram devidamente higienizadas.

Os gatos podem transmitir a doença, mas para isso acontecer, eles devem estar infectados. Isso ocorre ao comer roedores, passarinhos e outros animais contaminados. O parasita, então, é passado nas fezes do gato na forma de oocisto, que é microscópico e pode ser ingerido pelo ser humano em algumas situações:

- Após limpar a caixa de fezes do gato;
- Comer alguma coisa que entrou em contato com fezes de gato infectado com toxoplasma.

O gato que fica dentro de casa, sem o hábito de caçar, pode não estar infectado com a toxoplasmose. Um exame simples de sangue  no felino é suficiente para eliminar as dúvidas.
Algumas dicas para evitar a contaminação:

- Lavar as mãos após o contato com carne crua; 
- Lavar pias, tábuas de carne e outros utensílios; 
- A carne deve ser cozida para o consumo;
- Lavar bem as frutas e verduras; 
- Limpar diariamente a caixa sanitária do gato, pois assim as fezes são removidas antes que os “ovos” possam se tornar contaminantes. As mulheres grávidas devem evitar essa tarefa, ou utilizar luvas e depois lavar bem as mãos;
- Não alimentar os gatos com carne crua, vísceras ou ossos e não permitir que saiam de casa para que evitem o hábito da caça; 
- Combater vetores, como insetos, por exemplo.

O convívio com animais é muito benéfico para nós, em todas as fases da vida. De forma segura e saudável, essa relação nos proporcionará momentos de felicidade. Por isso, tomando os devidos cuidados, não há necessidade alguma de se privar do convívio com os bichanos durante a gravidez.



Caroline Serratto
Zootecnista, escritora e adestradora


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Diástase abdominal após a gravidez



Diástase abdominal é a separação do músculo reto abdominal após um grande aumento da pressão intra-abdominal, e pode acontecer na obesidade e no processo gestacional, por exemplo. Ela pode ser detectada através da palpação da parede externa do abdome.




"Durante a gravidez, o abdome é preenchido por um volume importante representado pelo bebê, pela placenta e pelos diferentes líquidos."



Mas como tratar?

Muitas pessoas se equivocam ao pensar que o tratamento deve ser feito através do fortalecimento abdominal. Na verdade os exercícios abdominais são contraindicados, pois criam uma pressão interna muito grande, o que acarretaria em um "empurrão" das vísceras, aumentando ainda mais a diástase já instalada.
Portanto, "diante desse conhecimento, fica claro que, após uma gestação, toda a musculatura abdominal não está preparada para receber em um primeiro momento tensões que levem a um aumento da pressão abdominal.
A melhor ginástica para uma ex-gestante, é a ginástica hipopressiva, a qual facilita a aspiração visceral, a aspiração de líquidos e a melhoria da tonicidade abdominal e do assoalho pélvico."




Sabe-se que, "após o parto, o abdome é esvaziado de forma abrupta. Durante esse período, toda a organização estática visceral é falha."
Logo, essa prática, também chamada de ginástica visceral, tem como objetivo a diminuição da pressão interna do abdome, levando as vísceras a ficarem livres para ocuparem seu devido espaço.
Ela pode ser feita deitada, e é instruída à paciente da seguinte forma, passo a passo: "1) Inspire bem fundo, 2) expire todo o ar e 3) inspire sem deixar o ar entrar. Seu abdome entra, mas você faz um bloqueio da passagem do ar. Mantenha por alguns segundos e relaxe."

É muito importante também, após a gravidez, "respeitar o período de 6 semanas (quarentena) para que as pressões intracavitárias sejam restabelecidas e reequilibradas. Além disso, alguns médicos indicam o uso de uma cinta abdominal, independente do tipo de parto, para diminuir o volume da cavidade abdominal, favorecer o retorno da coerência e a sustentação das vísceras.
O tratamento através do Método Busquet propõe uma leitura coerente que respeita a anatomia e a fisiologia da mulher, restaurando a função estática e propiciando automaticamente ao corpo, movimentos livres e adequados."

Procure um profissional que respeite o seu corpo e a sua fisiologia. Fica atenta àqueles que passam informações errôneas. Pesquise, se informe. Dessa forma, você irá encontrar a melhor e mais correta forma de cuidar do seu corpo!


segunda-feira, 15 de julho de 2013

Leite x Dor Lombar




Você já viu um boi (adulto) mamando? E um rato ou cachorro adulto? Mas um homem adulto tomando leite é bastante comum! Será que todos os outros mamíferos estão errados e somente os humanos estão certos? Obviamente que não!

"A promoção do leite se deve à indústria de laticínios. Entretanto, provas científicas mostram que o leite é perigoso para a saúde."


Fomos, ao longo de vários anos, vítimas de uma estratégia de propaganda muito bem elaborada pela indústria para impregnar na nossa cabeça que o leite é um alimento extremamente saudável e deve fazer parte da nossa alimentação diária. Infelizmente, essa estratégia deu certo e dificilmente encontramos uma pessoa que não tome pelo menos um pouco de leite todos os dias. Vale salientar que somos, obviamente, a favor do leite materno, pois este sim foi feito para nosso consumo enquanto bebês.


"A indústria de laticínios gasta centenas de milhões de dólares para convencer os consumidores. Um aditivo do leite causou câncer em animais de laboratório e a FDA, o órgão que controla os medicamentos e os alimentos nos EUA, não revela a pesquisa que prova o fato.

(...)

Muitos dos medicamentos que encontramos nas prateleiras das farmácias – comprimidos para dor de cabeça, descongestionantes, antihistamínicos, laxantes – se destinam a combater reações adversas que ignoramos serem causadas pelo consumo de leite e lacticínios. As explicações estão no livro 'Milk – The Deadly Poison' ('Leite – o veneno mortal') de Robert Cohen. Mais informações você encontra no site de Robert Cohen, http://www.notmilk.com.
De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA, quase 40% da alimentação do norte-americano comum consiste de leite e laticínios! Somando leite, queijo, manteiga e outros lacticínios, o norte-americano comum está ingerindo diariamente a mesma quantidade de colesterol contida em 53 fatias de bacon. Em um ano, isso equivale a 19.345 fatias de bacon e, ao longo de 52 anos, ao colesterol contido em um milhão de fatias de bacon! O Dr. Spock, o maior pediatra dos Estados Unidos, considerava a caseína como principal causa de mucosidade, congestão e dores de ouvido na infância.

(...)

Normalmente o ser humano perde a atividade da lactose no intestino delgado entre a idade de um ano e meio e quatro anos. Este é um acontecimento totalmente normal no processo de maturidade tanto de homens como de outros mamíferos.
A natureza não nos oferece alimentos que contenham lactose, como o leite, depois do período do desmame.
Quando convertemos o leite em iogurte, muito da lactose é convertida em glicose ou galactose. De uma forma parecida, quando o queijo é curado, muito da lactose se converte em açúcar. É por isto que estes produtos são tolerados por pessoas que não toleram o leite."



Abaixo estão listados alguns argumentos contrários à ingestão de leite:

- o leite industrializado não se parece nem de perto com o leite materno;

- após os primeiros anos de vida, perdemos a capacidade de digerir a lactose. Essa molécula, em algumas pessoas, será um forte alergênico e por isso vemos tantas pessoas com alergia à lactose. Já em outras pessoas, essas moléculas serão acumuladas no intestino, provocando sérios processos de fermentação;

- o leite da vaca é produzido para “abastecer” um bezerro, que tem um metabolismo totalmente diferente de um ser humano. Apenas o leite materno é produzido para suplantar as nossas necessidades enquanto bebês;

- e o mais importante – vários estudos têm mostrado a associação entre a ingestão de leite e o aparecimento de câncer, porém, infelizmente, estes estudos são, muitas vezes, ocultados;

Para nós, (...) cada vez fica mais notada a associação entre problemas na coluna, principalmente na região lombar (hérnias de disco, protrusões discais, “bicos de papagaio” etc) e ingestão exagerada de leite e derivados. Essa relação se faz através da influência do processo de fermentação citado acima, que provoca uma “congestão intestinal”, obrigando o indivíduo a adotar uma postura que proporcione mais espaço ao intestino, sobrecarregando a coluna.

Portanto, em casos de dor lombar aguda, uma ajuda fundamental é suspender a ingestão de leite e derivados. Se possível, esse alimento deveria ser extinto da sua dieta definitivamente. Indicamos a leitura do livro de Thierry Souccar (Lait, Mensonges et Propagande), para maiores esclarecimentos.




sábado, 8 de junho de 2013

O Que Seu Médico Não Sabe Sobre Medicina Nutricional Pode Estar Matando Você

Em minha nova aquisição literária dei lugar a este livro.





Vale a pena ler esta parte inicial, onde o autor elucida algo do qual nunca paramos para pensar.

"Introdução 

Os MÉDICOS SE CONCENTRAM EM DOENÇAS. ESTUDAMOS DOENÇAS. PROCURAMOS doenças. Somos treinados farmaceuticamente para tratar doenças. E, para isso, conhecemos os medicamentos. Na faculdade de medicina, estudamos farmacologia e aprendemos sobre a maneira como o corpo absorve cada droga, bem como quando e como ele a excreta. Sabemos quais drogas rompem quais trilhas químicas para gerar efeitos terapêuticos. Conhecemos os perfis de efeitos colaterais das drogas e trabalhamos cuidadosamente para ajustar os benefícios, evitando qualquer perigo potencial.
Os médicos conhecem suas drogas e não hesitam em prescrevê-las. Pense por um momento no número de medicamentos que nossos pacientes estão tomando para pressão alta, colesterol elevado, 
diabetes melito, artrite, doenças do coração e depressão, para citar apenas alguns exemplos. Como resultado da descoberta e do uso dos antibióticos na guerra contra doenças infecciosas, nossa filosofia na medicina tornou-se essa: ataque às doenças. 
A comunidade médica trouxe ao século XXI essa atitude e esse método agressivos, na tentativa de tratar de todas as doenças degenerativas crônicas. Um estudo estima que em 1997 as farmácias preencheram mais de 2,5 bilhões de receitas, somente nos Estados Unidos. A venda de medicamentos sob prescrição mais do que dobrou nos últimos 8 anos!
Em 1990, os americanos gastaram US$37,7 bilhões, em prescrições. Em 1997, esses gastos subiram para US$78,9 bilhões. Os medicamentos sob prescrição foram o componente de mais rápido crescimento nos gastos com saúde durante a última década, subindo em torno de 17% ao ano (muito acima do índice médio de inflação). Médicos e empresas de planos de saúde depositaram todas as esperanças nas drogas como o meio de tratar e, quem sabe, reduzir essa epidemia de doenças degenerativas crônicas - para a grande alegria do setor farmacêutico. Sim, adoramos nossas drogas.
Ainda não conheci ninguém que não quisesse ter uma saúde excelente. A maioria de nós supõe que sempre a terá. Mas a verdade é que muitos de nós (inclusive os médicos!) estão perdendo a saúde a 
cada dia. Sei disso, já que cuidar da saúde é meu ofício. Todos os dias, em minha carreira, tenho de dizer a pacientes que sua saúde piorou de uma maneira ou de outra. Um paciente pode ter 
desenvolvido diabetes ou, talvez, artrite degenerativa. Outro paciente pode ter acabado de sofrer um ataque cardíaco ou uma apoplexia. Outro ainda pode precisar saber que possui câncer metastático e tem apenas alguns meses de vida. Todo mundo quer preservar ou recuperar sua saúde, mas nem sempre sabe do que precisa para atingir essa meta. 
Como os médicos se concentram em doenças e drogas, empenhamos a maior parte de nosso tempo e esforço tentando identificar o processo da enfermidade de modo que possamos receitar um remédio ou um plano de tratamento ideal para o paciente. Mesmo Jesus fez a declaração: "Não são os sadios que precisam de médicos, mas sim os enfermos". 
Todavia, é evidente que é muito mais fácil manter nossa saúde do que tentar recuperá-la após ter sido perdida. A prevenção de doenças deveria ser a primeira preocupação de todo médico. Mas a quem você recorre quando quer saber mais sobre a melhor maneira de proteger sua saúde? Seu médico está lhe dando essas informações? A comunidade médica fala muito, da boca para fora, de "medicina preventiva", e chega mesmo a chamar seus planos de seguro médico de HMO’s (Health Maintenance Organizations - Organizações de Manutenção da Saúde). A julgar pelas aparências, a medicina preventiva vem se mostrando uma alta prioridade. 
Todavia, menos de 1% do dinheiro que gastamos com saúde destinase à chamada medicina preventiva. Na verdade, a maior parte de nossos programas de medicina preventiva tenta simplesmente detectar doenças antecipadamente. Por exemplo, mamografias, perfis bioquímicos e testes de PSA (para câncer de próstata) destinam-se todos a detectar problemas de câncer o mais cedo possível. Os médicos querem saber se você tem colesterol elevado, se tornou-se diabético ou se desenvolveu hipertensão. Mas passam pouco tempo tentando ajudar o paciente a compreender as mudanças de estilo de vida necessárias para realmente proteger sua saúde. Os médicos estão ocupados demais tratando das doenças com as quais se deparam todos os dias. 
Você sabia que menos de 6% de todos os médicos que se formam recebem algum tratamento formal em nutrição? E ouso afirmar que poucos médicos recebem na faculdade algum treinamento sobre suplementação nutricional. Isso se aplica certamente a meu caso. 
Nada incomoda mais um médico do que o momento em que seu paciente lhe pergunta se deve tomar suplementos nutricionais. Já usei no passado todas aquelas respostas prontas: "Não passam de óleo de cobra", "Vitaminas só fazem urina de luxo" e "Podemos obter todos os nutrientes necessários ingerindo os alimentos corretos". Se meus pacientes insistiam, eu dizia que os suplementos nutricionais provavelmente não lhes fariam mal, mas que eles deviam comprar os  mais baratos que encontrassem, já que as vitaminas, pela lógica, tampouco ajudariam muito.
Talvez você já tenha ouvido comentários similares de seu médico. Nos primeiros 22 anos de minha prática clínica, eu simplesmente não acreditava em suplementos nutricionais. Durante os últimos 7 anos, contudo, reconsiderei minha posição com base em recentes estudos publicados na literatura médica. O que descobri é tão notável que mudei o rumo de minha prática médica. Eu me converti.
Por que não há mais médicos reagindo como eu à nutrição? Em primeiro lugar, médicos devem ser céticos para proteger seus pacientes de qualquer esquema ou produto que possa ser nocivo a sua saúde. Acreditem-me: vi muita bugiganga e charlatanice oferecidas a meus pacientes. Os médicos devem basear-se em estudos da pesquisa científica feitos por meio de ensaios clínicos do tipo duplo-cego, controlados com placebo (o padrão na medicina clínica).
Como sei ser esta a mais eficaz evidência existente, apresento neste livro somente os resultados de experimentos clínicos. A maioria dos estudos médicos que menciono aqui não provém de resenhas ou jornais alternativos. Em vez disso, esforcei-me por pesquisar publicações médicas de credibilidade e renome, altamente respeitadas pela comunidade médica, como o New England Journal of Medicine, o Journal of the American Medical Association, o British Lancet e muitos 
outros. 
Outra razão por que os médicos não aceitaram a idéia dos suplementos nutricionais como uma boa medicina preventiva é o fato de que a maior parte dos médicos praticantes não compreende 
devidamente a causa das doenças degenerativas. Os que compreendem sentem que ela é um assunto interessante para o bioquímico e para os pesquisadores científicos, mas que tem pouca 
utilidade prática na medicina clínica. Há aparentemente um abismo entre o cientista pesquisador e o médico prático. Muito embora os pesquisadores estejam fazendo descobertas tremendas sobre as 
causas primárias destas doenças, muito poucos médicos vêm aplicando tal ciência junto a seus pacientes. Eles simplesmente esperam até que os pacientes desenvolvam uma destas doenças 
para, então, começar a tratá-Ias. 
Os médicos parecem contentes em permitir que as companhias farmacêuticas determinem novas terapias conforme desenvolvem novas substâncias. Mas, como você verá ao longo deste livro, nossos corpos é que constituem a melhor defesa contra o desenvolvimento de doenças degenerativas crônicas - e não as drogas que os médicos podem receitar. 
Embora a maior parte dos médicos ainda não compreenda bem os conceitos aqui apresentados, os fatos permanecem. Quando apliquei estes princípios no tratamento de meus pacientes, os resultados foram nada menos que espantosos. Eu acompanhei diversos pacientes com esclerose múltipla que saíram da cadeira de rodas e passaram a caminhar novamente. Ajudei pacientes com miocardiopatia a sair da lista de transplante do coração. Alguns pacientes de câncer entraram em recuperação; pacientes com degeneração macular tiveram melhorias significativas na visão; e pacientes de fibromialgia recuperaram suas vidas. A medicina nutricional é um método de bom 
senso, preventivo e de ponta. 
Nesta época de pesquisas bioquímicas, já somos capazes de determinar o que está acontecendo em qualquer parte de qualquer célula, e a própria essência das doenças degenerativas está vindo à luz. Assim sendo, recomendo este livro aos médicos que estejam dispostos a encarar objetivamente evidências médicas. 
Se você é um paciente, não espere que seu médico embarque de imediato nesta idéia. As vitaminas são um assunto polêmico no campo médico. Como eu disse, as informações contidas neste livro são o resultado de mais de 7 anos de pesquisas pessoais no campo da literatura médica voltado à medicina nutricional. Eu também não me convenci imediatamente. 
A medicina nutricional é estranha à maioria dos médicos, assim como ao público; isso é verdade. Mas o veredicto é: o que seu médico não sabe sobre medicina nutricional pode estar matando você. A boa notícia é que você não precisa ser médico para começar a praticar a medicina nutricional; você, o paciente, pode ser proativo no que se refere a preservar a saúde que possui. 

Um Médico Convertido 

Sei que você provavelmente nunca ouviu falar de mim. Por que deveria dar ouvidos a um médico qualquer que clínica em uma cidadezinha do centro-oeste norte-americano? Boa pergunta! É por isso que quero que você leia cada uma das páginas deste livro. Quero que passe por uma jornada similar à minha. Deixe-me mostrar-lhe a mesma evidência médica que me fez acreditar que os suplementos vitamínicos podem proteger e melhorar a saúde. 
Por favor, leia ou, pelo menos, esquadrinhe o livro todo. Sei que a tentação é ir direto ao capítulo que discute seu problema específico de saúde. Mas é importante que você se cientifique das informações fundamentais sobre como seu corpo funciona e sobre o que é necessário para que ele se proteja e torne-se ou permaneça saudável. 
Um último pedido: como é sua vida e sua saúde que se encontram em jogo, incentivo-o a ouvir-me evitando julgamentos. Tudo o que peço é que você seja um cético de mente aberta - o tipo de pesquisador que eu era quando descobri essa forma magnífica de medicina preventiva. Eu precisei ter um pouco de humildade para aceitar que, embora fosse um bom médico, ainda tinha muito a aprender sobre saúde. E então, você está disposto a fazer o mesmo?"

terça-feira, 4 de junho de 2013

Cirurgias plásticas: a perfeita ilusão de um corpo perfeito

Nos últimos anos, estamos sendo bombardeados por apelos sobre o corpo perfeito, com abdômen sem gorduras, seios fartos e glúteos torneados. Porém, muitos indivíduos não optam por uma prática regular de atividade física, com acompanhamento especializado, e reeducação alimentar.
Existe uma enorme parcela da população que lança mão de cirurgias plásticas com características estritamente estéticas, contudo, essas abordagens acabam com a continuidade tecidual do corpo, prejudicando a globalidade e, consequentemente, a capacidade de dissipar as tensões, além de impor ainda mais informações nocivas ao organismo, uma vez que toda cicatriz retrai o tecido circundante, o qual transmite para regiões à distância, podendo gerar desvantagens mecânicas para músculos, ligamentos e articulações, além de influências sobre as pressões nas cavidades corporais (pélvica, abdominal e torácica).
A abdominoplastia é um exemplo clássico da busca por um abdômen mais belo, entretanto, a retração imposta pelo processo cirúrgico e, posterior cicatrização, tensionará todo o corpo de maneira centrípeta para a região da fixação cirúrgica. Tal retração impõe um enrolamento ao corpo, gerando inversão da curvatura lombar, retroversão pélvica, além das influências à distância sobre toda a coluna vertebral e aos membros inferiores.
As alterações biomecânicas e tensionais são responsáveis por manter o corpo e suas cadeias musculares em trabalho árduo e com grande gasto energético para se adaptar ao desequilíbrio imposto, o qual será responsável pela fadiga, hipotrofia e desgastes dos tecidos e articulações, sendo denominadas clinicamente de lombalgia, cervigalgia, cefaléia e, até mesmo, artrose, além de toda influência que existe sobre as funções orgânicas (constipação, gastrite, refluxo gastroesofágico, entre outras).
Assim, torna-se óbvio que as cirurgias plásticas são extremamente nocivas ao corpo, e devem ser a última opção de abordagem clínica para qualquer que seja a indicação, principalmente sob o ponto de vista estético, pois as repercussões são imensas e de consequências devastadoras para a saúde corporal.
O Método Busquet realiza um trabalho voltado para a análise das tensões corporais globalmente, a fim de detectar a origem do problema e combater as queixas clínicas de modo eficaz, porém o paciente deve ser consciente e manter hábitos de vida saudáveis.


sábado, 25 de maio de 2013

Um pouco mais sobre Pilates

O Pilates é uma atividade física como qualquer outra, e a sua prática ajuda na queima de calorias. Mas é claro que para perder peso, o Pilates sozinho não é suficiente. Quando o corpo engorda, é um sinal de que há o consumo de mais calorias do que realmente o corpo precisa. E como o corpo não joga a sobra de calorias fora, ela é armazenada, com o objetivo de ser usada assim que necessário.
Quando é feita algum tipo de atividade física como o Pilates, consome-se energia, o que acaba ajudando o corpo a se livrar das calorias que foram consumidas nas refeições. É claro que existem outras atividades físicas onde o consumo de energia é bem maior do que uma aula de Pilates, mas o importante mesmo é sempre ter uma atividade física regular e nunca tentar perder peso rapidamente através de uma atividade que consome muitas calorias. Deve-se pensar em perder peso a longo prazo. No lugar de estabelecer metas de emagrecer em semanas o correto é chegar ao peso ideal dentro de 1 ano de alimentação regrada e atividades físicas, como o Pilates ou qualquer outra.
Se você deseja perder peso rapidamente com o Pilates você não terá sucesso. Mas se deseja manter uma atividade física regular de forma saudável, tonificando suas formas e seus músculos, o Pilates é uma boa solução.



Algumas das regras básicas para você ter resultados melhores e mais rápidos em suas aulas:



1- Respiração. Cada exercício tem o seu ritmo
de respiração, que deve ser cumprido à risca. 

2- O centro. A força para qualquer exercício vem
do centro do corpo, que se encontra a poucos
centímetros atrás do umbigo.

3- Concentração. Você deve imaginar todos os movimentos
na sua mente, treinando a sua capacidade de concentração. 

4- Fluidez. Todos os movimentos devem ser executados
suavemente, fluindo sempre do primeiro para os seguintes. 

5- Controle. Execute os exercícios de forma lenta e atenta,
entendendo as interações dos músculos.

6- Precisão. A precisão é crucial – a qualidade é mais
importante que a quantidade.